terça-feira, 18 de novembro de 2008
Campeonato brasileiro
Para quem é contra campeonatos de pontos corridos a presente disputa pelo título do Brasileiro e a vaga na Libertadores, com cinco para esta e dois para aquela, mais do que dá e gera emoção e entusiasmo (além de dinheiro e motivação ao Campeonato).
Crise econômica
Outro dia numa entrevista que concedi para um programa de TV do Curso de Economia da UFAL, de forma irônica, comentei a dificuldade dos economistas para interpretar a realidade atual do mundo onde os princípios mais sagrados do capitalismo moderno são abandonados pelos mandatários maiores do planeta e substituídos por ações tão rigorosamente não-liberais que até Marx desconfiaria de que o que lhe parecia apenas teoria em realidade pudesse sê-lo...
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Humildade pura
Somente um intelectual bem sucedido (mais do que o político bem sucedido) teria a simplicidade de lembrar que suas filhas vão receber de presente um filhote de cachorro para levar para viver com a família na Casa Branca...
Ainda Obama
Não há como não pensar nos States de 1932 quando FDR ganhou a eleição para Presidente dos Estados Unidos, iniciando um processo de realinhamento que funionaria de forma extremamente bem sucedida até 1968, com a eleição de Richard Nixon que marcou o início de um período de fortalecimento exagerado do grande capital especulativo que, I HOPE, chega ao fim nesta madrugada do dia 5 de novembro de 2008, com a vitória de Obama. Parece que um novo realinhamento se tornou uma realidade que garantiu a vitória do Senador de Illinois ao unir em torno do ideal da mudança uma quantidade grande de minorias em busca de um ideal majoritário - um país com menos Washington e mais o indivíduo, o cidadão, o ser humano.
God save President Obama
Não há como deixar de me sentir parte de uma História dos Estados Unidos que duvidei poder testemunhar durante minha vida, a vitória de um negro como candidato a Presidente dos Estados Unidos. Barrak Obama, o jovem scholar senador por Illinois, Afro-Americano, negro ao dizer antigo, chega à Casa Branca com uma mensagem de mudança e de esperança num mundo sem grandes lideranças e ansioso exatamente por uma luz que o Democrata da Terra de Lincoln poderá trazer. A crise mundial que vivemos, ampliada sem dúvida pela crise dentro dos Estados Unidos, vai ser tratada a partir de Obama sem o medo do "big stick" de Ted Roosevelt e movido ao charm nunca esquecido de John Kennedy, e de certa forma, de Bill Clinton. Com um valor agregado essencial: a mensagem de Obama, quando comparada à de Kennedy, é muito mais confiável e transparente porque já não vivemos sob o estigma da Guerra Fria.
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