quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Viva Lula, o Predestinado

Lula o predestinado.
1. 1982 - Perde eleição para Governador de São Paulo
2. 1986 - É eleito Deputado Federal com uma votação espetacular de mais de 600 votos
3. 1989 - É derrotado por Collor na eleição presidencial
4. 1994 - è derrotado por FHC sem grandes dificuldades
5. 1998 - é derrotado mais uma vez por FHC, agora sequer com segundo turno
6. 2002 - Toma coragem e sugere a maior e mais madura transformação partidária na História dos partidos políticos brasileiros. É eleito Presidente da República. Mantém as linhas mestras do governo FHC. Inova alguns programas sociais. Não há crises mundiais. Exportação brasileira explode. Explode a produção de grãos. Agora o Brasil se torna um dos maiores produtores de petróleo do mundo. É ou não é um Lula predestinado?

Eita Brasil!

Ter um crescimento de PIB trimestral de 6,1% e no mesmo dia descobrir que as jazidas já identificadas de petróleo do pré-sal chegam a mais de 13 biliões de barris é notícia boa até para animar o mais crítico dos adversários do Presidente Lula, este incrível predestinado.

Ave Bolívia

O Presidente Evo Morales, da Bolívia, pediu hoje a expulsão do Embaixador dos Estados Unidos, em La Paz, George Goldberg. Alguém tem que ser responsabilizado... e não vai ser o jovem cocaleiro, "?de acuerdo?"

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fim da reeleição

Como a eleição para um segundo mandato é realmente uma aprovação ou não da administração do candidato à reeleição, proponho o seguinte:
1. Todo candidato à reeleição será submetido a uma votação na forma de plebiscito a ser realizada no mês de maio do último ano do seu mandato.
2. Se o candidato obtiver mais de 50% dos votos válidos do Município estará automaticamente reeleito para um segundo mandato sem a necessidade de uma nova eleição.
3. Caso o candidato tenha menos de 50% dos votos, terá sido reprovado pelo eleitorado e uma nova eleição ocorrerá no primeiro domingo de outubro daquele ano.
4. Concorrerão à eleição qualquer número de candidatos desde que devidamente homologados em convenções a serem realizadas no mês de julho.
4. Os convenções obedecerão os mesmos prazos como se não tivesse havido o plebiscito.
Vale a pena considerar?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cidadania Democrática

Cidadania pode ser entendida simplesmente como o status legal de uma pessoa num determinado país. Cidadania democrática, no entanto significa muito mais. Para começar, a cidadania democrática exige que o cidadão se mantenha informado sobre questões e problemas que afetam a sua vida e participe com outros cidadãos na busca de solução para essas questões e problemas.
No passado não muito distante, e em muitos lugares ainda hoje, os governos foram exercidos por uma elite de homens e mulheres que tomavam todas as decisões sem levar em consideração os interesses e as opiniões do cidadão comum. Em nações realmente democráticas o governo é baseado numa política participativa onde todo cidadão tem a oportunidade de ser ouvido. Para que isso seja possível, contudo, é necessário que cada cidadão tenha conhecimento, consciência da realidade do seu meio e participe ativamente na comunidade em que está inserido. Ser um cidadão democrático exige mais do que votar livremente nos seus representantes.
Quando se pensa em cidadania democrática pensa-se imediatamente em direitos (às vezes até esquecendo as obrigações).
A idéia de direitos inalienáveis, por exemplo, lançada há séculos continua objeto de volumosos estudos e controvérsia. Uma democracia é baseada no princípio de que todos são livres, todos devem ter opções e oportunidades e a obrigação de trabalhar conjuntamente com os demais cidadãos no sentido de proporcionar os meios para se chegar a uma vida cada vez melhor. É obrigação de cada cidadão aceitar e defender que ser um cidadão vai além de simplesmente obedecer à lei. Cada um deve entender porque e como a liberdade existe e mais ainda como a liberdade pode ser preservada.
A liberdade é acima de tudo um interesse coletivo que parte da realização por todos de que entre os direitos inalienáveis tão complexos deve prevalecer o direito à vida, à propriedade e à busca da felicidade.

* È professor da Universidade Federal de Alagoas

Um Sete de Setembro do Futuro

Ao celebrar o Brasil este Sete de Setembro, Dia da Independência, já oito anos dentro do Novo Milênio, não é possível fugir à realidade que o nosso Imperador Primeiro, Dom Pedro, quis enfatizar naquela manhã que a História nos conta de tantas maneiras, mas que a trajetória internacional brasileira nos demonstra de uma única e corajosa inspiração.
Não há dúvida de que a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, representou uma mudança tão profunda nas relações colonizador-colonizado, que tivessem os milhares de lidere que têm conduzido este País nos últimos 186 anos se dado conta desta dimensão transcendental, nós não estaríamos ainda amargando um lugar de destaque nebuloso na grande constelação de nações do mundo.
O ato corajoso do nosso Príncipe herói não significava apenas romper os laços políticos e administrativos com a Pátria-mãe, significava acima de tudo aceitar o desafio de marchar por conta própria sem a proteção histórica gloriosa da Nação Lusitana e sem o caro escudo de proteção da potência Britânica a caminho de uma dominação mundial que duraria quase uma eternidade. Marchar audaciosa e corajosamente, movida por espíritos impetuosos iluminados, como o próprio Imperador, cheios das idéias e dos sonhos das Revoluções Americana e Francesa, desta muito mais do que daquela, que viam na Independência do Brasil o surgimento da liberdade, da igualdade e da fraternidade que quase todas as demais colônias espanholas da América já começavam a viver.
Representava também aquele ato ousado de Dom Pedro I o desafio aparentemente impossível de realizar de não permitir que o gigantesco país, o Brasil, ainda fragmentado culturalmente, fosse dividido em menores nações independentes regionais enfraquecendo sobremaneira as suas chances de um futuro brilhante a promissor, como aconteceu com as nações originadas do domínio espanhol que ao optarem por se dividirem em vários países terminaram por se enfraquecer permanentemente. Via o nosso Pai da Pátria a experiência americana de se manter uma única nação, ainda que sem nome e sem uma identidade própria, um modelo que levaria ou poderia levar o Brasil a um patamar de destaque entre a união das nações mundiais pelo propósito claro de ocupar um espaço entre essas nações do mundo com a força da sua extensão territorial e o vigor da pluralidade de sua gente e de suas riquezas naturais.
Contemporâneo de Bolívar, sem ter lido os seus escritos nem por ele ter sido influenciado, Dom Pedro I elevou o sonho Brasileiro de um porvir afortunado a um nível de visão de futuro não igualado até hoje, e somente de longe aproximado por Juscelino Kubitschek.
Temos muito a celebrar neste Sete de Setembro de 2008 no Brasil, e principalmente no Estado de Alagoas, onde o sonho de futuro penosamente retardado num e noutro começa a despontar como um fanal de luz no horizonte sempre promissor.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Estalló coche bomba en Cali y hay cinco muertos

(Desculpe o uso do espanhol; é que essa língua continua como um grande fascínio...)

O atentado ocorreu na madrugado do domingo para segunda e destruiu o Palácio de Justiça de Cali, na Colômbia. Cinco mortos e 26 feridos. Esse é o tipo de coisa que mais me amedronta em qualquer país: o terrorismo... Desconfia-se que as FARC possam estar por trás do atentado

Brasil rico

A realidade é que o Brasil já é rico. As novas descobertas de campos de petróleo apenas aumentarão a nossa riqueza. A grande pergunta é se continuaremos a ser a sociedade injusta que historicamente tem relegado à miséria tantos e tantos dos brasileiros nascidos sem o pedigree de um nome, de um título ou de uma fortuna familiar.