segunda-feira, 30 de junho de 2008
Viva a mulher
A maior satisfação é ver o número de mulheres extremamente competentes e capazes que começam a submeter os seus nomes ao escrutínio popular através de eleições. Esses ingredientes - competência e capacidade - aliados à incrível sensibilidade humana da mulher poderão ser os ingredientes que levarão Alagoas e Brasil - FINALMENTE - ao seu futuro afortunado.
Ainda a eleição de Prefeito de Maceió
Cícero Almeida é um populista. Judson Cabral é um populista. O espaço de populista pertence a Cícero Almeida. Para conquistar esses votos o Judson terá que usar de estratégias que mostrem ao eleitor que o que permite a boa adminsitração do Cícero Almeida são os programs federais do Presidente Lula muita mais ligados a Judson do que ao Prefeito. Se isto não acontecer a candidatura do petista terá dificuldades para deslanchar...
Há candidato imbatível?
Se os dados que indicam que hoje Cícero Almeida tem 61% de intenções de voto é quase impossível que não haja um segundo turno na eleição de Prefeito/a de Maceió.
Prazos eleitorais?
Pelas regras do TSE para as eleições de outubro próximo, termina hoje (30/6) o prazo para a realização de convenções partidárias e a "escolha" dos seus candidatos a vereador, vice e prefeito. Em realidade, ainda tecnicamente, os partidos têm até o dia 5/7 para registrar as atas com os nomes escolhidos nas convenções, e nesse meio tempo muita coisa pode acontecer.
Já pensou o Pastor João Luiz (DEM) no lugar da Lourdinha Lyra disputando o cargo de vice do Cícero Almeida? Não provável mas longe de ser impossível...
Já pensou o Pastor João Luiz (DEM) no lugar da Lourdinha Lyra disputando o cargo de vice do Cícero Almeida? Não provável mas longe de ser impossível...
sábado, 28 de junho de 2008
Heloisa Helena
Parece-me uma temeridade a Heloisa Helena disputar a eleição de Vereadora por Maceió. Seu desempenho na eleição para Presidente aqui em Maceió foi muito mais humilde do que se esperava ou se pensava e seu "afastamento" da Operação Tarurana da Polícia Federal na Assembléia Legislativa permite antecipar alguns momentos delicados para a ex-Senadora que poderão comprometer sua eleição. Se perder para Vereadora estará assinando seu epitáfio político.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
E se o Arapiraca for Campeão?
Se Celia Rocha for a candidata a Vice de Luciano Barbosa estará sendo desencadeado o processo sucessório (ou de reeleição) de 2010 e começa a projetar-se o verdadeiro objetivo do Sernador Renan Calheiros agora e então.
Será uma surpresa?
Rádio celular especula se a não realização de um evento de lançamento da candidatura da Ministra Solange Jurema no encerramento das convençoes dos partidos coligados PSDB, PSB,PPS e PSC, no dia 30/06, pode significar que o vinho ainda estará maturando até a data final de 5 de julho e sabe-lá-deus quem pooderá ser o candidato...
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Ainda "Garimpo solitáro"
O solitário é apenas força de expressão ou uma forma de atrair navegadores, internautas they say. Solitário unicamente na postulação do pensamento inicial. Pensei em original, mas claro que não pode ser. Harold Bloom ja disse (la vou eu citando) que nada é original depois que Cervantes e Shakespeare completaram sua obra. Está dito. Gospel. Cânone.
Vamos reduzir se não ninguém lê, diz minha cientista política favorita, a doutora Tereza. Tá dito. Vai.
Vamos reduzir se não ninguém lê, diz minha cientista política favorita, a doutora Tereza. Tá dito. Vai.
E agora?
Depois de quase dois anos sem acrescentar uma letra ao meu blog original me convenço de que tenho a obrigação comigo mesmo de registrar, pela palavra escrita, o que penso e creio e defendo e entendo como venho fazendo há tantos anos em entrevistas de rádio e televisão que já furam a casa das centenas.
Outro dia fui paraninfo de uma turma de Letras da UFAL e o tema dos formandos era "As palavras ditas voam, as escritas se eternizam". Algo assim, em Latim que minha memória insiste em não revelar...
A primeira vez que falei com o jovem Juiz Federal André Granja, DNA de brilho, ele parabenizou-me pela análise interessantíssima (para ele) que fiz sobre as razões que levariam João Lyra à derrota na eleição de Governador de Alagoas, em 2006. Minha análise foi feita ao vivo, na manhã do domingo da eleição, quando eu já não tinha dúvida da vitória do Senador Teotonio Vilela. MIlhares de pessoas assistiram àquele programa capitaneado pelo astuto entrevistador Flávio Gomes de Barros. Pouquíssimas lembram o meu argumento principal, e não podem pesquisar o original da entrevista porquue não existe. Não foi escrita. Voou.
O argumento partia da concepção, minha, de que o eleitor se dera conta de que João Lyra estava tentando comprar o Estado de Alagoas, e um Estado não se compra e não se vende. Mote maravilhoso para um ensaio político de 7, 8 páginas resumido em um dos segmentos da entrevista de pouco mais de 20 minutos.
Por isso volto a registrar no papel virtual da Internet o meu pensamento.
Outra comprovação.
Recentemente o jovem Deputado Rui Palmeira falou-me que seu pai, o Ministro Guilherme Palmeira, tinha encontrado em sua biblioteca uma revista de 1988 onde eu garantia que ele ganharia a eleição para Prefeito de Maceió contra o então Deputado Federal Renan Calheiros. Lembro-me bem dessa eleição e dos muitos artigos que escrevi sobre a derrota iminente de Renan por uma razão científica. Eu tinha estudado o fenômeno "percepção seletiva em eleições" há muitos anos atrás quando trabalhava nos Estados Unidos, e apenas consegui identificar a manifestação daquele fenômeno naquela eleição. Era somente colocar no papel e justificar teoricamente o que estava acontecendo na prática. Não deu em outra. Amigos meus que compartilhavam das reações do Deputado Renan Calheiros aos meus artigos diziam que muitas vezes vociferava contra "aquele louco do Professor Magalhães". Maas aí tinha como comprovar. Estava escrito.
Dez dias atrás fiz uma viagem a dois (movida a restiuição grauda do Imposto de Renda) com minha mulher Maria Tereza a Gramado e a Porto Alegre, e lá, numa coincidência incrível, encontrei-me num despretensioso restaurante-longe-de-tudo com o único amigo que tenho naquele Estado, o consagrado escritor e crítico literário Sergius Gonzaga, hoje Secretário de Cultura do Município de Porto Alagre. Depois de comentarmos os tempos difíceis da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ele vice-presidente e eu presidente de 1989 a 1991)chegamos a um tema que só poderia ser tocado porque originou-se de um escrito. Em maio de 1989 escrevi e publiquei no Jornal de Alagoas um artigo intitulado "Collor Presidente" no qual eu argumentava as razões pelas quais Collor seria eleito Presidente do Brasil nas eleições diretas no fim daquele ano. You know the result...
Poderia continuar por páginas e páginas tentando justificar a razão para reativar esse blog como matéria e forma onde assentar as minhas divagações opinitativas e tal.
Justificada está. Agora, mãos à obra. Vamos dissecar juntos ainda que a garimpagem incial seja solitária e individual.
Outro dia fui paraninfo de uma turma de Letras da UFAL e o tema dos formandos era "As palavras ditas voam, as escritas se eternizam". Algo assim, em Latim que minha memória insiste em não revelar...
A primeira vez que falei com o jovem Juiz Federal André Granja, DNA de brilho, ele parabenizou-me pela análise interessantíssima (para ele) que fiz sobre as razões que levariam João Lyra à derrota na eleição de Governador de Alagoas, em 2006. Minha análise foi feita ao vivo, na manhã do domingo da eleição, quando eu já não tinha dúvida da vitória do Senador Teotonio Vilela. MIlhares de pessoas assistiram àquele programa capitaneado pelo astuto entrevistador Flávio Gomes de Barros. Pouquíssimas lembram o meu argumento principal, e não podem pesquisar o original da entrevista porquue não existe. Não foi escrita. Voou.
O argumento partia da concepção, minha, de que o eleitor se dera conta de que João Lyra estava tentando comprar o Estado de Alagoas, e um Estado não se compra e não se vende. Mote maravilhoso para um ensaio político de 7, 8 páginas resumido em um dos segmentos da entrevista de pouco mais de 20 minutos.
Por isso volto a registrar no papel virtual da Internet o meu pensamento.
Outra comprovação.
Recentemente o jovem Deputado Rui Palmeira falou-me que seu pai, o Ministro Guilherme Palmeira, tinha encontrado em sua biblioteca uma revista de 1988 onde eu garantia que ele ganharia a eleição para Prefeito de Maceió contra o então Deputado Federal Renan Calheiros. Lembro-me bem dessa eleição e dos muitos artigos que escrevi sobre a derrota iminente de Renan por uma razão científica. Eu tinha estudado o fenômeno "percepção seletiva em eleições" há muitos anos atrás quando trabalhava nos Estados Unidos, e apenas consegui identificar a manifestação daquele fenômeno naquela eleição. Era somente colocar no papel e justificar teoricamente o que estava acontecendo na prática. Não deu em outra. Amigos meus que compartilhavam das reações do Deputado Renan Calheiros aos meus artigos diziam que muitas vezes vociferava contra "aquele louco do Professor Magalhães". Maas aí tinha como comprovar. Estava escrito.
Dez dias atrás fiz uma viagem a dois (movida a restiuição grauda do Imposto de Renda) com minha mulher Maria Tereza a Gramado e a Porto Alegre, e lá, numa coincidência incrível, encontrei-me num despretensioso restaurante-longe-de-tudo com o único amigo que tenho naquele Estado, o consagrado escritor e crítico literário Sergius Gonzaga, hoje Secretário de Cultura do Município de Porto Alagre. Depois de comentarmos os tempos difíceis da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ele vice-presidente e eu presidente de 1989 a 1991)chegamos a um tema que só poderia ser tocado porque originou-se de um escrito. Em maio de 1989 escrevi e publiquei no Jornal de Alagoas um artigo intitulado "Collor Presidente" no qual eu argumentava as razões pelas quais Collor seria eleito Presidente do Brasil nas eleições diretas no fim daquele ano. You know the result...
Poderia continuar por páginas e páginas tentando justificar a razão para reativar esse blog como matéria e forma onde assentar as minhas divagações opinitativas e tal.
Justificada está. Agora, mãos à obra. Vamos dissecar juntos ainda que a garimpagem incial seja solitária e individual.
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